Atos Simples
Um dia
desses eu vou aí,
Pra
saber se contigo está tudo bem...
E
passar horas e horas a conversar,
Conte
casos e causos pra variar...
A
saudade eu vou deixar,
Tão
difícil te encontrar,
O tempo
voa depressa
Fácil
de escapar...
Quero
ouvir você dizer,
Coisas
todas e aprender,
Que o
presente vale mais que presente que receber
E na
hora de partir,
Satisfeito
eu vou sair,
Tão
oportuno de aqui estar,
E pude
aproveitar.
Thiago Juraski
Ela canta e nos encanta como intérprete de várias cantoras e cantores famosos.
Hino Ao Amor (L'Hymne a L'Amour)
Se o azul do céu escurecer
E a alegria
Na terra fenescer
Não importa, querido
Viverei do nosso amor
Se tu és o sonho dos dias meus
Se os meus beijos sempre foram teus
Não importa, querido
O amargor das dores desta vida
Um punhado de estrelas
Do infinito irei buscar
E aos teus pés esparramar
Não importa os amigos,
Risos, crenças de castigos,
Quero apenas te adorar
Se o destino então nos separar
Se distante a morte te encontrar
Não importa, querido
Porque morrerei também
Um punhado de estrelas
Do infinito irei buscar
E aos teus pés esparramar
Não importa os amigos,
Risos, crenças de castigos,
Quero apenas te adorar
Quando enfim a vida terminar
E dos sonhos nada mais restar
Num milagre supremo
Deus fará no céu te encontrar
Compositora música em francês: Edith Piaf
ANTOLOGIA, NÃO!
PARNASO POÉTICO
(*) Mhario Lincoln
Antologia (em grego, ανθολογία) é coleção de flores. Todavia
o ‘Parnaso Poético’ vai além de plantar flores e cravos poéticos, pois reúne
poemas que atravessam a linha do tempo único, numa partilha singular (ou
plural) que deverá agradar aos inúmeros leitores desta obra, a partir daqui.
O mais
importante é que o ‘Parnaso Poético’ consegue publicar numa só obra, diversos
modos de fazer poesia, desde escritos líricos, livres e técnicos, numa
abrangência de criação realmente significativa: rimas, métricas, estrofe e
alguns versos numa representação que eu gosto muito: paranomásia (ou
paronomásia), isto é, uma rima próxima da outra.
Porém, a liberdade de criação se dá
desde a escolha dos nomes dos participantes, passando obrigatoriamente pelo
trabalho incansável de organização, diagramação, edição e impressão de Silvana
Mello e Osmarosman Aedo, poetas e altamente
familiarizados com a plêiade da consciência coletiva. Isso foi provado na
edição I, do Parnaso.
E nesta,
com certeza, o sucesso será fácil, pois a qualidade e a dedicação de como foi
elaborada esta obra, garantem isso. Aliás, o ‘Parnaso Poético’ dá vasão aos
poetas, em abrir espaço para as marcas da presença humana lírica neste mundo.
Por isso, muitas vezes ouvi de poetas participantes do Parnaso I: “Eu estou
aqui!”, dito com orgulho na alma.
Destarte,
‘Parnaso Poético’ passa a ser uma referência na literatura paranaense, como o
são muitas das inscrições em cavernas, entalhes em pedras, marcas em bancos e
árvores das praças, com juras de amor. No fundo, ficam nessa obra, as
indeléveis experiências e emoções as quais seus participantes querem
imortalizar.
Como li o
livro antes de escrever estas pequenas observações, fico aqui alimentando minha
felicidade antecipada e desejando o mesmo para os leitores que virão a seguir.
Gostei demais. Sucesso!
Mhario Lincoln
Presidente da Academia Poética
Brasileira

Gilka Correia Curitibana, Gigi para familiares. Formação acadêmica universitária em Filosofia, Psicologia e História. Especialista em Psicologia Clínica, Psicologia Hospitalar e Sexualidade Humana. Mestre e Doutora em Educação. Professora, Psicanalista, Palestrante, Psicodramatista, Contadora de História, Escritora, Poetisa, Atriz e Amante de gente.

Laura Monte Serrat é pedagoga, psicopedagoga e escritora. Uma grande Educadora e Poeta.
Prefácio de Orelha
Reunião
de poetas, reunião de poesia... Um lugar onde podemos nos encontrar com aquilo
que temos de melhor, que brota de nossa alma e cria asas para ganhar o mundo
dos leitores, apreciadores da palavra poética! Encontramos aqui outros poetas,
futuros poetas, pessoas sensíveis, seres humanos capazes de se transportar para
o âmago dos versos e encontrar ali o sentido que sua história permite. O que
faz sentido é transportado para dentro de si e semeado em outros canteiros logo
existam oportunidades. Assim os versos voam, a poesia passeia pelo espaço
relacional, mergulha e encontra outros sentidos. É para isso que os poetas
existem, para serem arautos de sentimentos, porta-vozes de sensações, de
subjetividades, de anseios, de medos e de alegrias! Parnaso, antologia que traz
a metáfora do encontro, nasceu predestinada a ser “O Monte Parnaso da
atualidade”, onde encontraremos os poetas, suas musas e o toque de suas
palavras!

Silvana Mello IWA (International Writers and Artists Association). Jornalista, professora, escritora poeta, participou da Feira do Poeta nas décadas de 80 e 90. Foi uma das vencedoras dos Concursos de Poesia, Marilda Confortin em 2015 e Alice Ruiz em 2016, e teve seus poemas publicados em livros com os outros vencedores. Participou de diversas Antologias virtuais e das Antologias Conexão I e II, Parnaso Poético I e II. É membro da Academia Poética Brasileira - APB.
Poema:
Fênix
Nasci trôpega,
Apenas olhos, lágrimas, riso e
dor,
Apenas a sina que
cada ser carrega,
Estigma
que marca a palma
Em linhas retas ou não.
Com altos e baixos
Com baixos e baixos
Entre erros e acertos
De quem só
quer o amor,
Pai, mãe, filha,
Que sina,
A dor incessante
Que destrói a cada instante
A
esperança camuflada na dor.
Mas qual
ferro quente
A forja que molda inocente
Na
brasa a alma da gente
Faz renascer
diferente
A força forjada na dor
E traz à luz algo novo
Com arestas e marcas do fogo
O que a vida por certo
cobrou.
Silvana Mello, IWA

Osmarosman Aedo, IWA. Soteropolitano, Escritor-Poeta, Membro da APB (Academia Poética Brasileira); Membro Honorário da ALALF (Academia de Letras e Artes de Lauro de Freitas / BA); Membro da ACCUR (Academia de Cultura de Curitiba). Livros: “EPITÁFIO (o livro dos vivos)” Editora Instituto Memória – Curitiba, SEMEAR (palavras como sementes em bicos de pássaro) e O ÚLTIMO PENSAMENTO. É também: Diagramador, Produtor, Músico, Cantor, Arranjador e Compositor.
Poema:
Se
me permite, esclareço:
Em breve
A trilha termina em
abismo
E
tudo o que alma foi
Transformar-se-á
Em pólen levado pelo
vento.
Em breve
O que restar de fresta ou de
fenda,
Entupirá os corpos sem luz de
escuridão,
Deixando naufragar a última
lembrança
Do apocalipse das
causas: A PERGUNTA.
Em breve
O
antagônico endireitar-se-á,
O anverso
intermediar-se-á,
E o
poeta... Ah esse!
Propagará
a prerrogativa de seus absurdos
Causando
rebuliço na alcova cilíndrica d’outros,
Seringando
as extradições
Com exílios d’almas que reclamam
mais pólens
Sem que seja tão
precioso, ser beija-flor.
Em breve, muito em breve, tão
breve
Quanto a previsível expectativa
ensaia,
Escalaremos a montanha e constataremos
Que os dez mandamentos
de pedra,
Não passou de um deslize
ortográfico...
Em
verdade,
A proposta era
escrever uma receita
De bons
modos.
Não deu certo.
Osmarosman Aedo
Elciana Goedert (Ciça), natural de Ivaiporã - PR, é bióloga de formação e poeta por inspiração. Reside em Curitiba desde 1996. É integrante ativa do Coletivo Marianas, grupo onde auxilia na coordenação dos projetos. No seu currículo literário tem 3 livros publicados: Eu e a Poesia (2014), Sob a Ótica de Eros (2016) e Nutrisia (2017), e também participou de diversas antologias nacionais, destacando-se aqui as produções curitibanas Conexão: Feira do Poeta – 2015, 2016 e 2017; Folhetim dos Poetas Malditos – 2015 e o primeiro Parnaso Poético, em 2017.
Poema:
Embalando Sonhos
Ouvi
dizer
bem cedo
Que só morre um sonho
Quando atacado pelo medo
Por isso protejo cada um
Envolvendo-os, suponho
Com
algo bem incomum
Revisto-os de esperança
E uma boa camada
de fé
Aliada com temperança
Ainda que num lugar
escuro
Amadurecem, em seu casulo...
Do terrível monstro, seguros.
E quando enfim se mostram
Estão vigorosos, palpáveis
No mundo
se
materializam
Elciana Goedert (Ciça)

Ela é Janaina C. Fanderuff. Escritora, poetisa AMARdorA ou apenas entusiasta. Autora da página PALAVRAS BORRADAS, onde derrama parte de si mesma. Menina mulher de traços borrados nas páginas dos livros espalhados pelo vento, este, um amigo do mundo paralelo que sopra (vezes leve, vezes furacão) entre linhas de um amor revelado a quem deseja realmente... Ler, Ver, Ser!
Poema:
Menina
Basta tu se apaixonar
Para que em teu rosto
Reviva o
azul intenso do amor mar
Entre
ondas calmas e revoltas,
Tudo depende de um novo
olhar...
Estampa na boca um
sorriso
Nos olhos o sonho
perdido
E tu menina
Ei de me encontrar
Traço a traço. Mão lápis
Papel pele
Sem borrão. Sem borracha
Desfaz o nó e faz-se
laço
Passo a passo beijo
amasso
Corpo alma
Eis uma imensidão
A vida brilha aqui e lá
fora
Em teu peito vou
desenhar um coração
Doce e
sereno
Sem segredos
Sem medos
Bocas e dedos
Vou te pintar com alguns
lápis e carvão.
De tuas rimas farei arte
De minha
arte fará poesia
Dia após
dia...
No lençol
branco beijarei tuas feridas,
Em breve estarão
floridas...
As
sementes logo brotarão
No teu
corpo, pouco a pouco
Novas
flores surgirão.
Janaina
C. Fanderuff

Douglas Gattiboni. Nasci em Várzea Grande, Brasil. Cresci, no entanto, em Ascensión de Guarayos, Bolívia. Essa dualidade cultural e linguista determinaram meu estilo de escrita, consegui misturar certa cartesianidade que herdei de meu pai à informalidade que adquiri com minha mãe. Vivi em Curitiba uma temporada onde escrevi amizades, comecei a cursar medicina em 2017, em 2018 tirei um semestre para reviver com minha família na Bolívia. Afirmo que em cada etapa da vida tento e tentarei ver o mundo com suas particularidades.
Poema:
A Dor do Carbono
Puro
Nos muitos brilhos do carbono
puro
crivam-se almas agudas esmagadas
crivam-se almas agudas esmagadas
Zimbábue morta, entre a prata e
ouro,
opacou-se em jazidas destroçadas
opacou-se em jazidas destroçadas
nas guerras traçadas por
imaturos
escondem-se interesses de embaixadas
que não temem futuros nascituros.
Serra Leoa do mapa foi riscada
escondem-se interesses de embaixadas
que não temem futuros nascituros.
Serra Leoa do mapa foi riscada
por um império exterior cortante,
Não restou criança alguma em
aldeia
Não restou vida, não restou levante...
Tudo vira sangue. Não há procrias
Não restou vida, não restou levante...
Tudo vira sangue. Não há procrias
sobra lucro exportado em diamante,
vende-se como bem feito as etnias.
vende-se como bem feito as etnias.
Douglas Gattiboni

Meu nome é Amar-Al, mas podem se quiserem, chamar de Cezar, ou João. Um, divindade, dois, é rei, em três, mero discípulo, e, juntando tudo, João Cezar Amaral, é sei-lá-o-quê, talvez nada, talvez um por que, que não sabe ainda o que, ou o que fazer, ou se há um quê que valha o que dizer, sei lá. Chamem como queira ou como quiser, pois sei, e só isso sei, é que não vou, se o meu poema quiser, ele que vá. E vá com Deus, ao coração, se quiser.
Poema:
Cães
Didáticos
Ainda celebro
pelas esquinas.
Larvas e luvas!
Celebro
com os que se escondem
dentro de fardas,
togas e batinas.
Vinho no cérebro,
ou cachaça!
São, em gritos,
a saliva de Caim
molhando a lealdade
de Iscariotes.
Melhor deixa!
Distribuiremos
casas sem goteiras,
panos de guarda-chuvas,
capas aos pobres,
aos podres,
aos pedros,
aos que não bebem
a água dos remos,
mas choram
a sétima praga.
Amados,
voltem em mim!
Poeta
Amar-Al

Élio Pereira dos Santos, baiano da Ilha de Itaparica - Itabuna e Salvador. Licenciatura Plena em Pedagogia atuou no Serviço de Saúde Pública (FSESP). Professor em diversos colégios públicos e particulares. Cursos de agropecuária, tecnologia de alimentos e agrimensura da EMARC Uruçuca. Aposentado, atua na área de Esportes em Basquete e Tênis. Escritor, poeta, com publicações em jornais da cidade de origem.
Poema:
Desencontros
Malbaratadas
formas
Desfilam
no palco
Das
incontidas trivialidades.
Os
antípodas,
Juntam-se
na união
Malfadada
Do
bem e do mal.
A
felicidade rumina
Um
passado sem vida,
Sem
glória,
Sem
razão de ser.
Na
expectativa
Das
formas sem nexos.
O
mundo oscila
Dentro
das desventuras
Imaculadas
Que
o universo
Tranquiliza
Na
existência autêntica
Dos
dissabores diuturnos.
Élio
Santos

Jairo Lima d’Araruna, Araruna é o nome de sua cidade na Paraíba, cujo, o poeta passou a usar como complemento de seu nome artístico. Em 2007 lançou seus “Versos Cinzentos”, embrião não abortado e hoje essa estranha, impossível de ser classificada coisa. Eis sua obra. Mas não microcéfala devido às "Chikungunyas culturais que sulistirizaram e americamalharam" o seu Nordeste nos últimos anos.
Poema:
Terra
Serra
Serra
Minha saudade não se
encerra
Minha meninice
E meus anos
Depois da mocidade
Ilusionar os planos
Me fiz nascer,
crescer
E o mundo ganhar
Para o aventureiro
Viver por aí a vagar
Jacklimeiriando na
estrada
Caminho de doido não
tem errada
Sempre à margem.
Jairo Lima d’Araruna
Marco Pasquini Escritor e cineasta. Nasceu em Rancharia (SP). Publicou: “Poemar”; “O Folheto Literário”; “Sujeito Oculto & Indeterminado”. Participou: ”Revista Eisfluência”; “Parnaso Poético”; “Conexão II e III”; “Poetas na Praça-Antologia da Feira do Poeta”. Escreveu e dirigiu: ”Poetas em movimento”, “Ayrton Salvanini, um ator mambembe”; “N.Y.City; “Bue/AR”; “Capital SP; “Restos de filme ; “Restos de vida”.
Poema:
Amor & Dor
Amor,
Este doce sabor
Que me embebeda a vida
Que me traz a dor
Dor,
Este amargo sabor
Que me fere a vida
Cheia de amor.
Marco Pasquini

Igor Veiga (“Perigor”) é professor e poeta. Participou (de 2003 até os dias atuais) como poeta e consultor de diversos projetos literários, incluindo projeto literário internacional de combate à violência contra a mulher (Espanha). Publicou pelo Instituto Me Memória o livro MUNDO IN VERSO, obra que está concorrendo ao Prêmio Rio de Literatura 2017. Contatos: (41) 99712-5726 / perigor.final@gmail.com / Facebook: Igor Veiga / Site: www.igorveiga.recantodasletras.com.br.
Poema:
UNI VER(SOS)
A vida
é um sopro
no rosto
da eternidade...
O agora
é um fato verossímil
ou um sonho de verdade?
O vento de hoje não é o
mesmo
que ventará amanhã.
Da mesma forma, nós também não
permanecemos os
mesmos...
Assim, o rio do tempo
passa
e nós nem percebemos.
Tanta gente nos marca
a todo instante...
Cada pessoa, cada voz...
No céu deste imenso
universo
qual será a estrela
que olha por nós?

Marta Paes, Marta Cavalcante Paes nascida em 10/04/1962, na cidade de Aracaju SE. Mãe de Thiago e Thais meus amores. Psicóloga, clínica por vocação amo a profissão que abracei. A minha poesia é intuitiva tem influência da psicanálise, escrevo sobre a vida e as dores da alma, sempre numa visão otimista do ser humano. Escritora atuante em Antologias e outros projetos. Gosto de teatro, ler um bom livro e escutar uma boa música.
Poema:
Portal
para passagem de um ciclo
As
caixas embaladas, a alma lacrada,
As dores das perdas e
mudanças,
Vejo a bonança e esperança,
Sei que é o fechamento de um ciclo,
As dores são inevitáveis, implacáveis,
Desarrumei para arrumar,
Quebrei correntes e amarras,
Tive a coragem de mudar,
Sacudi o tapete e vou entrar,
Na escolha assumida e querida,
Não há o que contestar,
Mudei como a correnteza,
Na margem me sentir segura,
Arrumei o passado em um canto,
Reciclei os encantos, os sonhos,
As lembranças, as saudades,
Expurguei os pesadelos,
Mudança emocional dói,
Feriadas cicatrizadas,
alma lavada,
Em enxurradas as
lagrimas caíram,
Foram enxugadas com os ventos,
Brisa suave que me acariciaram,
Soprando palavras de esperança,
A tempestade seguiu seu rumo,
Os primeiros raios de sol surgiram,
Fui abraçada com o seu calor,
Acolhida pelos anjos
amigos,
Passei pelo portal
mudança,
Ciclo fechado, futuro esperado.
Marta Paes

Igor Vitorino da Silva “Nasci em Vitória - ES e fui criado na periferia de Vila Velha e Cariacica na Região Metropolitana de Vitória. Sou filho de Mãe solteira e negro, vivi desde infância as agruras do preconceito e da hipocrisia brasileira. Também fui aluno da Escola Técnica Federal do Espírito Santo e do curso de História da Universidade Federal Espírito Santo. Atualmente, sou professor de História do Campus Pinhais/IFPR, capixaba desterrado e morador da cidade de Pinhais-PR. Licenciado em História pela UFES e especialista em Gestão Integrada da Segurança Pública pela “UVV/SENASP/MJ”.
Poema:
Pensamentos Soltos
A vida em passos calmos
O colorido dos tempos
perdidos e ganhos
dias estranhos maçãs e bananas.
Lembranças da infância
Canções de outros tempos
Vidas
mares e terras
O sol
se põe, a lua se esconde
E num
minuto toda minha vida...
Lua, Cheia de pedidos corações
Perdidos entre Pathos e Eros.
Igor Vitorino

Gilson Pereira (Gilson Aparecido Pereira) nasceu em Bela Vista do Paraíso indo para Borrazópolis – PR com 3 aninhos e reside há 30 anos em Curitiba. Com formação Acadêmica em Espanhol, Magistério Superior (VIZIVALI), Bacharel em Teologia IBQ - IEQ, ator, compositor e roteirista, viu na literatura (é escritor), um horizonte que podia acrescentar mais conhecimento, apesar de seus tantos cursos e experiências adquiridas com sua polivalência, na sua trajetória. E assim deu-se, é escritor.
Poema:
O Tempo
Há tempo
De ficar triste e de se alegrar
Há tempo
De chorar e de sorrir
Há tempo
De trabalhar e de descansar
Há tempo
De amar e de insistir.
O tempo
Vale mais que o ouro,
Se deixá-lo passar, ele
não volta mais
O tempo
Desenha ruga na face
Há tempo de guerra e de
paz.
O tempo confirma grandes verdades,
O tempo mostra a dura realidade
Para o incrédulo será triste a
realidade.
O tempo não pode ficar de
lado,
Quando precisarmos dele
ele estará ocupado
O tempo que perdemos,
esse será cobrado.

"Ao PARNASO II, duas palavras: A pedido, digo que conheci o Poeta Paulo Barros no dia do Professor e no ano do golpe militar. Nasceu bonitinho, mas parecia triste, desde já. Nasceu no Ceará, e, de Fortaleza, corrido, veio para cá, pra esta Curitiba, cheia de esquisitices, mais cheia de amores, que ele ainda os consome, do jeito que dá. Advogado, sem causas, político, sem eleitor, investidor, sem fundos, e, quando se olha no espelho, pensa que sou eu, e me convida a ganhar mundos... Seu sonho? É rever o mar, verde como era, verde como ainda imagina estar... "
Poema:
Reino
Encantado
Que susto!
Hoje os Querubins do Além-do-céu
vieram raptar a Princesa da Noite,
mas não a acharam,
e a mim me perguntaram de você,
e eu, muito rápido e com medo,
falei que não,
que você não mais estava,
que você havia sido encantada
e levada pelo Arcanjo-de-Luz
ao reino dos jardins celestes,
ao reino onde as flores da terra voam
e os passarinhos do céu florescem!
Paulo
Barros

Regina Madeira, também Estrela Radiante. Professora aposentada, nascida em Engenheiro Paulo de Frontin - RJ em 01 de junho de 1959. Geminiana romântica sempre gostei de ler e escrever e encontrei no Recanto das Letras minha primeira casa de publicação. Passo o tempo lendo, escrevendo e apreciando o belo. O amar é a minha bandeira. Minha família meu muro de arrimo e meus amigos um vento fresco de primavera. O mar minha segunda casa. O Pai Maior, Deus é quem sopra a poesia.
Poema:
Mar de Amor
O amor foi colocado em suas mãos,
por um Deus que confiou na
emoção.
Desse amor que é um sentimento
verdadeiro.
Só quem ama, ama coração e mente.
Um conjunto em que o corpo está
presente.
Uma bênção que nos banha por
inteiro.
Um amor que é profundo como o
mar.
Corações e almas juntos a
celebrar,
a abertura das portas do
cativeiro.
Sentimento chega aos corpos como
ondas.
Respeitando ao Senhor que tudo
sonda.
Sendo Pai, Ele nos amou primeiro.
MAR DE AMOR traz amor em alegria.
Canta trovas e versos de poesia.
Nosso barco tem o Amor por
timoneiro.
Maresia lança aos ares doce
perfume.
As estrelas cintilando brilhante
lume.
Para sempre, sentimento
derradeiro.
Nosso amor faz da vida uma festa.
Alegria em nossa alma se
manifesta.
Especial, nada pode ser corriqueiro.
A tristeza nos esquece nessa
hora.
Chama quente, flamejante, nos
devora.
Nossas almas aquecidas no
braseiro.
Regina
Madeira / Estrela Radiante
Poema:
Coração aquecido
Deixa o sol brilhar
E aquecer seu coração,
Deixa passar as
nuvens
E a lua
fazer clarão.
Deixa acontecer o
sorriso
E dele a
esperança brotar
O coração de
quem ama
É feliz e
não
se cansar.
Nair Carvalho

Madalena Ferrante Pizzatto Goiana, esposa, mãe, avó, economista e poeta. Reside em Curitiba. Ocupa a Cadeira 33 da Academia Paranaense da Poesia. Associada da União Brasileira de Trovadores – Seção Curitiba e também do Centro de Letras do Paraná. Participou de várias antologias. Um livro publicado: “Entre Sonhos e Poesias”. Tem trovas e poemas premiados em vários concursos.
Poema:
Percurso
É agradável contempla - lo,
no despertar da manhã,
ora tímido, ora ousado.
Espreguiça- se… levanta.
Discreto, invade meu quarto:
audaz, aquece meu leito.
Hesitante, me fascina
com seu jogo matutino.
no despertar da manhã,
ora tímido, ora ousado.
Espreguiça- se… levanta.
Discreto, invade meu quarto:
audaz, aquece meu leito.
Hesitante, me fascina
com seu jogo matutino.
Ah! Quantas vezes, eu o
vejo
fitando - me ardentemente.
Os seus lentos gestos trêmulos,
ofuscam - me, ao meio - dia.
fitando - me ardentemente.
Os seus lentos gestos trêmulos,
ofuscam - me, ao meio - dia.
Quando chega o
entardecer,
veste - se, com novo tom,
veste - se, com novo tom,
altivo ou triste. Assim parte.
Maravilhada, vejo-o
lentamente, declinando,
numa linha do horizonte.
Maravilhada, vejo-o
lentamente, declinando,
numa linha do horizonte.
Rubras sombras vagueiam
no silencioso céu...
no silencioso céu...
Madalena Ferrante Pizzatto
Poeta ativista, operário, protagonista de tantas vidas, Geraldo Magela além de atuar na Fundação Cultural de Curitiba, é: ator, mágico, artesão de garrafas pet, Curador da Semana da Arte Modesta, autor de 13 livros de poesia incluindo antologias. Criou o projeto "CuTUCando a Inspiração", noite de performances em que autores de seu cast, se apresentam no palco do TUC (Tetro Universitário de Curitiba) expoente da cultura literária e artes em geral, deixando assim um legado de capacidade e humanismo, que sabemos, explica todo seu talento.
Poema:
Fascinação
Em noites de
estrelas cintilantes
a imagem
primaveril
me fascina
Ao poema do
primeiro
Instante
fulguram borboletas
vespertinas
como aurora boreal brilhante
a ciência
poética
foi minha sina.
Jornalista e produtor musical, Cleverson Garrett é natural de Curitiba-PR. Após diversas viagens para a Europa a trabalho, em 2006 fixou residência na Suíça. Nesse período conviveu com a renomada escritora e cineasta chinesa Xiaolu Guo. Este encontro foi determinante para que Garrett iniciasse a carreira como escritor. Lançou “Mosaico”, seu primeiro livro, em 2013 e, dois anos mais tarde, “Suspiro” chegou ao mercado português pela Chiado Editora. Recentemente Garrett lançou seu terceiro livro intitulado "A Lata do Poeta”.
Poema:
Buraco
Negro
nunca me pergunte
se te amo
o amor está no bailado
das mãos precisas do pianista
se te amo
o amor está no bailado
das mãos precisas do pianista
não queira saber o que sinto
o sentir está no encontro
dos rios Nilo Azul e Nilo Branco
no beijo mais longo da história
o sentir está no encontro
dos rios Nilo Azul e Nilo Branco
no beijo mais longo da história
não, não carrego esperanças
sou como o desbravador
dos mares
ciente de que jamais voltará
sou como o desbravador
dos mares
ciente de que jamais voltará
o amor é
bailarina
em movimento
calma de pescador
bailarina
em movimento
calma de pescador
poesia das cores
outro lado
do caminho
desordem das coisas
outro lado
do caminho
desordem das coisas
estrela extinta
buraco negro
super nova
2 trilhões de galáxias
buraco negro
super nova
2 trilhões de galáxias
teus olhos nos meus
as covas do teu rosto
a luz do teu sorriso
o toque das mãos
as covas do teu rosto
a luz do teu sorriso
o toque das mãos
nunca me pergunte
se te amo
somos fogo queimando
logo restarão
se te amo
somos fogo queimando
logo restarão
apenas cinzas
noite fria no deserto
lua cheia
desejos escondidos
na praia sob a areia
lua cheia
desejos escondidos
na praia sob a areia
Cleverson
Garrett

Meu nome é Christiano Nunes. Sou formado em Ciências Contábeis pela Universidade Federal do Paraná. Não exerço a função. Pós-graduado em Gestão Escolar e Literatura Brasileira. Escrevo romances, contos, crônicas, poesias e outros. Tenho um livro de poesias publicado (EXPRESSÕES DA ALMA). Participei em vários concursos literários. Participação em 18 livros de antologias. "Se meus escritos tocarem em apenas um coração, já me dou por satisfeito".
Poema:
O Verdadeiro amigo
Verdadeiro amigo não
deixa o amigo
Auxilia na medida do possível
Muitas vezes
faz até o impossível
Em todas
as horas está contigo.
Não te deixa
caído no caminho
Te leva no colo se
precisar
As tuas feridas ajuda a curar
Nunca, nunca te deixará
sozinho.
Mas mui pequena é a
proporção
Em cada mil podemos tirar um
Que achamos no meio da
multidão.
Sem os tais não vamos a
lugar algum
Temos que guardá-los no coração
Ou ficaremos
só, sem ter nenhum.
Christiano
Nunes
Poema:
Sedução
Ao sentir teus lábios,
Um arrepio intenso
No
avanço das mãos,
Que não tem fim.
Dançamos lentamente...
Num longo abraço,
Ficamos frente a frente
E continuamos a bailar!
Em
meio às ondas
De
um mar de sedução,
Procuras
lugar seguro
Onde
possas aportar!
Nesta viagem em busca
Do nosso porto seguro,
O barco é teu norte
Cambaleante a velejar...
Um
oásis, enfim!
E
nesta louca paixão,
Eu asseguro: perdemo-nos,
Para nos encontrar.
Rita
Delamari
Dueto
Poema:
Teu Olhar
Teu olhar retrata
a melancolia
que faz, na tu’alma,
sua moradia.
Por certo é quem causa
o lirismo puro
e a paixão profunda
pela poesia.
É pra ti que mentes
se a verdade negas,
pois tudo que sentes
teu olhar entrega.
Que tal liberares
esse coração
desnudar-se em versos
plenos de emoção?
Dema
Poema:
Conselho
Teu
conselho ouvirei,
caro
poeta,
aos
versos me entregarei.
Quer
por melancolia
ou
alegria,
importa-me,
neste
momento,
entregar-me
ao
encantamento,
liberar
a paixão profunda
pela
poesia,
que,
por datas,
adormecida
esteve,
fazendo
em minh’alma
sua
moradia.
Não
minto,
apenas
sinto com paixão,
mas
o poeta, astuciosa
e
sensivelmente,
pelo
olhar,
desnudou
minha
emoção!
Eliamar Cavallero

Fran Maeve (Francilda Inhegues de Alencar) nascida em
Astorga, PR. É terapeuta floral, professora, artesã. Cursou Massoterapia na
UFPR e Pedagogia na UTPR. Morou em Málaga Espanha onde concluiu os três níveis
do curso de Terapia em Florais de Bach. Participou da antologia Parnaso Poético
I - 2017 e escreveu o "Oráculo das Rosas" que em breve será lançado.
Fran Maeve também é Sacerdotisa da arte antiga.
Poema:
O Despertar
O silêncio
da noite me convida às lições...
Mergulho fundo
na lama de minhas memórias
E renasço
em rosa.
A alma
ardente de desejos
Leva-me a
lugares onde jamais pensei estar.
Encontro
com outras almas afins
E não
grito sozinha na madrugada fria,
Mas feito
criança, choro por ti...
Navego nas águas quentes
e amorosas
Do ventre de minha mãe,
Me entrego aos afagos
E colho-os suavemente em
forma de luz
Ouvindo
uma saudosa canção de
ninar...
Aconchegada,
Estendo-me num só amor
E agradecida (agora
sim), grito: estou de volta!!
Já desperta, penso:
Recomeçarei bem lá
detrás...
Renascer faz parte do meu caminho.
Acolhida com
carinho dou-me por inteira
Sem dizer
uma palavra,
Apenas, acreditando
no ser como luz
E seu
poder supremo de amar,
Me sinto
Semelhante
Às
pétalas em flor-E-Ser.
Fran Maeve

Jefferson Dieckmann é escritor, poeta, técnico
especializado em telecomunicações e bacharel em Direito. Gaúcho de São Lourenço
do Sul nasceu ás margens da imensa e bela Lagoa dos Patos, mas é nas ruas de
Curitiba, onde vive, que na observação do cotidiano escreve sua obra poética.
Entre outras agremiações literárias, é membro do centenário Centro de Letras do
Paraná e preside a AIL - Academia Internacional de Artes e Letras Sul -
Lourenciana, de sua terra natal.
Poema:
Misteriosa...
Mulher
Misteriosa...
Quieta,
Sensata,
Calada,
Serena...
Diante
Das pessoas,
Dos olhares,
E do mundo...
Alegre,
Brejeira,
Fogosa,
Faceira,
Ao tocar minha pele,
Ao sentir minha boca,
Ao desalinhar meus
cabelos...
Alegria,
Intensidade,
Lençóis,
Volúpia,
Felicidade...
Jefferson Dieckmann

Escritora, professora, natural de Ilhéus (viveu em Itabuna) reside hoje em Salvador BA. Em sua trajetória artística, além de escrever poemas desde a adolescência, conhecida por muitos como, Kojima Kyo tem algumas de suas obras, publicadas em jornais, revistas, e antologias. Também fez canto Orfeônico (Cantores de Orfeu), com a professora, Zélia Lessa. Salvador - BA.
Poema:
Simbiose
Brilha
No meu
Olhar,
O que restou do teu olhar.
Viajei
nas dobras do tempo,
E minhas mãos,
Buscaram na brisa passageira,
O beijo que brotou e não provei.
O
Meu
Coração,
Que de tanto querer,
Acelera na tentativa
De reencontrar
A sintonia
que
ficou perdida no desejo...
E
no compasso embriagador
Do tempo.
Do teu sorriso louco,
Rasteiro,
Uma intenção
De
Tanto
Querer.
Kojima Kyo
Carla Ramos, PsicoArteTerapeuta Junguiana, especialista em Mkt e Propaganda. Escreve na "Alquimia da Vida" sua coluna na Revista A Empreendedora. Participa dos Comitês de Saúde e Comunicação do Grupo das Mulheres do Brasil em São Paulo. Publicou livros: Vozes de uma Alma, o Melhor de mim, Herdeiras de Lilith, Poetas no Divã, Elas são de Marte: Mulheres sem Censura. www.facebook/carlaramo-carlaramo@gmail.com
Poema:
O voo da fênix
Paradoxos
Óxidos
Ácidos
Necessários
Para, nós
Agentes
de
Mudança
Regentes
Químico
Físico
Alquímico
que
somos,
em
Vida.
Paradoxal
Mente
Num TAO dia
Pré
visão
Profunda
Em
opostos
Na
dinâmica
Simples
Mente
Ele se foi...
Na mais
Profunda Simplicidade:
Da matéria ao espiritual;
O Corpo se despede
Em reverência
Do Ser Eterno que somos.
Da presença à ausência;
Na extrema ausência física
Se dá a
presença espiritual
No Ser
interior.
Do Claro ao Escuro;
Só nas Sombras
Que se pode ver
a presença da Luz.
Da música, em iniciais acordes,
ao
silêncio do profundo.
Mas é,
apenas,
no
profundo do silêncio
Que
escutamos
a linguagem essencial:
A do coração
Que se dizia ser invisível
Aos olhos físicos...
Porém,
Em insight
Numa gestalt
Figura e Fundo
Como aprendizes
A visão da Essência
Ali se fez!
Em Macrocosmo:
Na Visão de Águia
Magos artistas
da Arte do Criar.
Somos, nós
os Alquimistas
Em espelho ao
Grande Criador.
Em Microcosmo:
Somos, apenas,
Instrumentos Celestes
Feitos de pó de estrela.
Representantes do sutil
Do Divino ao Profano
Nesse Denso
Plano Terreno.
Apenas, frágeis, pequenas,
Peças de produção
Em Grande
Sábio Divino Mosaico.
Que, ao seu Chamado, à Essência.
Desprendemos,
em cinzas,
dessa matéria.
Dessa Vida, em matéria bruta,
de fino trato.
Para, assim,
envoltos no Amor Universal
Agora, já, em Espíritos Livres
Voaremos
como Fênix
De volta para a casa...
Carla Ramos

Daniel Mauricio: Nascido em Jaguariaíva–PR, Graduado em Letras; Administração de Empresas; Direito; Pós-Graduado em Gestão Administrativa e Tributária; Gestão de Pessoas e Qualidade no Setor Público; Pós-Graduado em Gestão Pública de Tecnologia da Informação; Pós Graduando em Gestão Pública; É Auditor de Tributos Municipais; Autor dos livros Mosaico de Sentimentos e Cacos e Retalhos; Participou de diversas antologias e coletâneas; Reside em Curitiba - PR.
Poemas:
Saudades...
Esquecida no livro
A tua flor
Enferruja os meus versos.
Esquecida no livro
A tua flor
Enferruja os meus versos.
Ausência...
O tempo descolore a
janela
Mas a esperança,
Ainda mantém um fio
de brilho
Reluzindo no meu
olhar.
Que pena!
Amor perfeito
É apenas,
O nome de uma flor.
Daniel Mauricio
Antônio Bezerra, "poetaruralurbano", autodidata, nasceu na cidade Pedras Pernambuco, veio pro Paraná em 1953 aos cinco anos, para trabalhar na lavoura cafeeira. Uma de suas primeiras leituras foi o Cordel, construindo assim um vasto repertório de leituras o que o fez poeta. Em sua trajetória fez curso de teatro pela Fundação Cultural de Curitiba e foi circense (Palhaço Zé Preguiça), um livro publicado: "O ENTARDECER".
Poema:
PRESENÇA
Quando eu ainda era criança
Da vida eu não sabia
O que poderia ser da minha vida
Ou mesmo o que eu passaria.
Quando te conheci
Não mais te esqueci
Das palavras que você falou
Tudo mudou em mim.
Nasceu dentro da gente
Um amor tão rápido e vindouro
Mexeu com nosso olhar
Nos tornamos felizes,
É o nosso tesouro.
Você foi a primeira que chegou
Ao meu jardim
Para me perfumar
Tornou-se a flor mais linda
E pra meu encanto,
Veio pra ficar.
Antonio Bezerra 
Isabel Sprenger Ribas, Escritora. Professora Licenciada em Filosofia/PUC. Aposentada: IPEA/PR/BR/Téc. Planejamento e Pesquisa. Publicou: Quase entre aspas, Cheio de Reticências; Um Livro, Seis Mãos, Três Idades; Mulheres de Coragem; Instituição Lanche de Gatas. Romance Colaborativo Aconteceu em Curitiba; O poeta e Nuvem Menina. Antologias: Poesia do Brasil. Proyeto Cultural Sur-Brasil, de 2010 a 2016; Parnaso Poético I 2017; Jubileu de Diamante do CPFC. Membro da AFLPR; ACCUR; CLPR; CPFC; UBTN/Pr.
Poema:
Acordam as musas
Emitem sons e seus clarins.
Trombetas soam
Flores falam
E o céu se abre.
Sobre caldas de suas vestes
Cheiram jasmins
São estas ninfas lindas
Que andam ao acaso pelos jardins.
Porta estandartes
Que levam faixas aos seus Querubins
Redobram sons antecipados,
Cheios de arte de seus poetas.
Isabel Sprenger
Arthur Virmond de Lacerda Neto nasceu em Curitiba, em 1966; é professor de Direito e adepto do Positivismo de Augusto Comte.
Poema:
Saudações
-Salve
! é o que se exclamava em Roma,
no belo e fino latino
idioma,
dito de cortesia obrigatório,
no,
de bons modos, repertório,
em
atenção à deusa Salus. Diziam de manhã
varão, varoa, criança, velhote
e anciã.
De Esculápio filha e de Febo
neta,
avô seu despedia certeira seta.
Ave dizia-se em horas vespertinas,
tanto Lúcios quanto Faustinas,
a seco, em piscinas ou em largas
tinas.
Por despedida, usava-se: - Vale,
que ao Até logo nos equivale.
Folgo
em vê-lo entre nós se usa;
é sábio quem dele não abusa.
Bons
dias, boas tardes, boas noites,
é castiço: em dizê-los, te afoites !
Empregá-las no plural
é correto
e dizer tradicional.
Salve ele! era
correntio no Brasil, e cordial;
era dito popular e até jovial.
Equivalia a Seja bem vindo!, Saúde!, Viva!
De
qualquer deles, tome a iniciativa.
Em
coloquial e juvenil, dizem: - Beleza?,
Com ela, cautela ! Suscita
estranheza
em meio menos informal,
onde, plebeísmo, cai mal.
Prefira o Bom dia: é do uso nacional.
Ser talvez insincero e convencional
não lhe é defeito:
imperfeito é ser inurbano
e, nas maneiras, canhestro e
profano.
Nas horas vespertinas,
use Boas tardes:
na etiqueta não erra se o
disser sem alardes.
Boas noites cabe volvido o lusco-fusco;
é seguro: não
passarás por patusco.
Havia Até mais ver e Até a vista,
tudo usanças de
gentileza bemquista.
Saúde e fraternidade era
despedida republicana:
principiou
francesa e continuou sul-americana;
era
brasileira e era oficial:
empregava-se em ofício
governamental.
Era
fecho de origem positivista,
de doutrina conspícua e altruísta,
também autora de Ordem e
Progresso,
prolóquio em
verde impresso
na republicana
bandeira
e
conceito de sociologia pioneira.
Arthur Virmond de Lacerda Neto

Poema:
Morte Súbita
Morrer
Só morro mesmo
Quando apago a
luz
E o silêncio reverbera as angústias
A
cruz deixo aos pés da cama
Enquanto
decepo
A minha crença
Fora ouço o rumor
Das coisas desamadas
Me sobra a incerteza
A mancha na mesa
Os
velhos livros
A inutilidade do viver
O sonho que esqueceu
De
despertar
Pai nosso,
Ave Maria
Faz sol o dia inteiro
E tudo é escuro
Tão passageiro
E assim
de tão parecidas
As coisas parecem uma só
Lambendo a ferida.
Luiza Cantanhêde

Delores Pires. Criciumense de nascimento, paranaense de criação, brasiliense temporariamente para complementar estudos, curitibano por se definir profissionalmente e por opção de vida. Licenciado e Mestre em Letras com licenciatura em Filosofia e especialização em Ética. Professor universitário, milita na literatura encontrando no haicai sua atividade cotidiana. Através de palestras e conferências divulga sistematicamente o haicai em todo o país.
Poema:
A
Rosa
Num ambiente de
espinho
entremeado de cores
desponta a
rosa a um cantinho
do jardim
cheio de flores.
A descoberta
deu azo
a furtá-la do
jardim
acomodá-la num vaso
à mesa junto de mim.
Mas a cobiça maldosa
não foi além de um
segredo:
protegendo a sua rosa
o espinho furou-me o dedo.
Caiu nas folhas meu sangue
– mera gotinha viscosa –
de vivo tornou-se exangue,
e confundiu-se com a rosa.

Iracema Alvarenga professora licenciada em Letras Neo - Latinas na UEL. Publicação do “Mimo Literário” com 21 poesias de minha autoria - Coleção Acadêmicos Laureados. Participação em várias Antologias na CBJE desde 2011 e outras Antologias. Diploma de Distinção Literária do 1° Colegiado de Escritores Brasileiros da Litteraria Academiae Lima Barreto (RJ) conforme decisão lavrada em Ata no dia 28 de Junho de 2015, passando a ocupar a cadeira n°57, com diversas publicações de poesias na CBJE.
Poema:
Incerteza
Quando a noite surge,
sou eu.
Tudo o que fui: flecha,
espada, escudo.
Olhos que se despertam até no escuro.
Quando o sol surge sou
eu.
Tudo o que sou: alegria,
incandescência.
Tudo o que fui: canto, flor,
brilho.
Quando a melodia ecoa
sou eu.
Sou ritmo, canção,
sentimento.
Coração que se emociona com a canção.
Quando a poesia ecoa sou eu.
Tudo o que sou: fada, encantamento, musa.
São
versos translúcidos.
De verso em verso
fantasio,
Brinco com as palavras…
Sonho, devaneio, fantasio…
Tudo o que serei: lúcida.
E de repente, um redemoinho…
Aturdida, sou quase lucidez
que se descobriu miragem.
Iracema
Alvarenga

Mary Cristina Rosa Santa Brígida, natural de Belém/PA, é oficial de carreira do Exército brasileiro, professora de Língua Portuguesa da Seção de Apoio Pedagógico do Colégio Militar de Curitiba e especialista em Estudos Literários pela Universidade Federal do Pará. Escreve poemas desde a adolescência. Atualmente publica seus escritos na página “Poemas de Instante” do Facebook.
Poema:
Quisera
poder no outono
ficar em teu abandono...
e me jogar em êxtase
em teu mais profundo sono
e virar
realidade em teu sonho
- ser tua hipóstase –
e transformar
teu nexo
em
meu
convexo...
Quisera
poder no outono
ficar em teu abandono...
e me jogar em êxtase
em teu mais profundo sono
e virar
realidade em teu sonho
- ser tua hipóstase –
e transformar
teu nexo
em
meu
convexo...
Mary Cristina Rosa
Luciah Lopez é Embaixadora da Paz - OMDDH 2017 poeta, artista visual e blogueira paranaense. Publicou o livro de poesias Entre Versos – A palavra branca é nua (2017) ocupa a Cadeira nº05 Academia Poética Brasileira. Comenda Benfeitor Cultural da Humanidade – FEBACLA 2017 Comenda Internacional Diplomata Ruy Barbosa “O águia de Haia” – OMDDH.
Poema:
Você e Eu
Sob o olhar cego
dos querubins
estendeu-se em
em meus lençóis.
Entre sedas e rendas
calou-me
com sua boca.
dos querubins
estendeu-se em
em meus lençóis.
Entre sedas e rendas
calou-me
com sua boca.
Apaziguou-me
num arrepio sem igual
beijando as
minhas costas suadas...
num arrepio sem igual
beijando as
minhas costas suadas...
____ gostos e odores____
Sou um frágil animal
em agudo desespero.
Enquanto me ama
restitui minha paz
entre os filamentos
brancos da loucura...
em agudo desespero.
Enquanto me ama
restitui minha paz
entre os filamentos
brancos da loucura...
É meu castigo
Teu destino sou eu...
Teu destino sou eu...
Luciah Lopez
DayseGhaya
DayseGhaya (Dayse Nicodemos), Nascida em 14 de janeiro
de 1967, no Rio de Janeiro, desde a infância uma apaixonada pelas letras e
fascinada por uni-las em um sentido harmônico e verdadeiro. Sempre uma
buscadora e aprendiz da arte de fazer magia com as letras... Mesmo em suas
apresentações escolares, e até na Faculdade de Arquitetura, encontrava sempre
um jeito de torná-las mais doces e encantadoras.
Poema:
Lua
Nova...
Se esconde
tímida em sua curiosidade...
Guarda
mistérios e segredos
Que geram
futuros incontáveis!
Crescente...
Pulsa de
vida que expande cada desejo
E faz
crescer as possibilidades
Acalentadas
em nosso peito e mentes!
Cheia
E plena de
luz...
Brilha em
esplendor e encanta a todos
Em seu
magnetismo sedutor!
Minguante...
Adormece
lentamente
Para se
despir de todas as cargas
E bagagens
Que a
fazem desaguar os excessos
E pesos
desnecessários para seguir
Em seu
ciclo e renascer!
Bela
Em todas
as suas fases...
Caprichosa
em seus humores...
Inspiradora
de mitos e fantasias...
Cativa a
todos
A olharem
seu espetáculo cuja presença...
E até
ausência...
Fascina cada ser
instigando seu íntimo
Fluir no
ritmo de sua dança cósmica!

Gabriel Facchiochi Ubiale, nascido em 7 de maio de 2001. Em 2017, pelos subúrbios de Curitiba, pude conhecer a poesia. Um acontecimento inesquecível que mudou meus pensamentos e minha trajetória. E pela trajetória pude desvendar caminhos novos, conhecer artistas, poetisas e poetas, e aos poucos descobrir o mundo. Mesmo com pouco tempo nesse caminho, gosto de acreditar que, versos bem feitos, conquistam todo mundo.
Poema:
POEANNA
Tu és
A melodia que passa
Rápida ou lenta.
A culpada do meu desejo.
Rápida ou lenta.
A culpada do meu desejo.
Tu És
Calor.
Frio!
Me deixa apenas o arrepio
Tu és calmaria e selvageria
Tu és musa da cidade
Nas luzes da minha noite
Me deixa apenas o arrepio
Tu és calmaria e selvageria
Tu és musa da cidade
Nas luzes da minha noite
- Tens
cumplicidade.
Quero seus afagos em meu nome
Que se espalham, espalham
E depois
somem.
Tu És
vida. Morte.
Corte. Cura.
Tu és
Corte. Cura.
Tu és
A ponte. E
o caminho.
E eu
O poeta
Que nada
Sabe dizer.
Sabe dizer.
Gabriel
Facchiochi Ubiale
Shirley Pinheiro, participou da antologia Poetas Malditos, Conexão III. Lançou seu primeiro livro com as Marianas box 3, título MERCURIA.
Poema:
Ela
Deixou
De
Tentar
Caber no mundo dele,
Quando
descobriu,
Que não era
ela
Que não servia
neste mundo
Mas, o mundo dele
É que era pequeno demais pra ela.
Então virou as costas
E
Foi
Embora
S e n t i n d o
A leveza na alma.
Ela era muito
mais
Do que ele poderia ter!
Shirley
Pinheiro

Vanice Zimerman, nascida em Curitiba-PR. Formada em Letras Português/ Inglês, Escritora e Artista Plástica. Participou de 43 coletâneas entre elas: 2015 a 2017 - “CONEXÃO” - Feira do Poeta; Parnaso Poético 2017; Antologia de Haicais: 23. Samoborski haiku susreti - Darko Plazanin - Samobor Haiku Meeting (Croácia: 2015 a 2017 e “KABOCHA” 2016 ) - Coletânea de Haicais: “A Lâmpada e as Estrelas” (2012). Livro “Poemas & Imagens" (Instituto Memória). Participa da IWA: International Writers And Artists Association.
Poema:
Escada
de Nuvens
Subo sem pressa
A escada de nuvens
E, assim esqueço as dores,
Piso descalça nos degraus,
Sentindo o aroma das cores,
Escada macia, tecida pelo vento
Delicadamente, tingida
Por diáfana paleta de cores
Pincelada com pétalas...
Degraus de nuvens
Que acariciam meus pés
E levam-me ao encontro -
Do meu Leão de Cristal...
A escada de nuvens
E, assim esqueço as dores,
Piso descalça nos degraus,
Sentindo o aroma das cores,
Escada macia, tecida pelo vento
Delicadamente, tingida
Por diáfana paleta de cores
Pincelada com pétalas...
Degraus de nuvens
Que acariciam meus pés
E levam-me ao encontro -
Do meu Leão de Cristal...
Vanice Zimerman, IWA

Márcia da Costa Larangeira nasceu em Indaiatuba-SP. Emigrou em 1988 para a Holanda onde até a presente data reside. No Brasil, formou-se em Magistério e trabalhou durante 10 anos no serviço público como professora e em repartições públicas. Na Holanda formou-se Assistente Social, porém, especializada em leis, na área de previdência social. É amante da literatura e desde menina escreve poesias e contos. Tem um livro publicado, "BREVIÁRIO", além de participação em várias antologias.
Poema:
Sincronicidade
Almas gêmeas?
São duas vidas ligadas pelo fio do destino,
designadas a unirem-se.
Ao prenderem-se, sentem a paz do Divino
e encontram a verdadeira felicidade
na
plenitude da soma dos inteiros,
porque
sozinho
Sentem-se
metades.
E nós?
O que somos?
Somos sobreviventes
de dias tumultuados, em desalinho,
viajando na montanha russa do desatino.
Somos duas vidas
imantadas pela afinidade
de experiências vividas
com a perfeita semelhança da sincronicidade.
Fomos atraídos pela similaridade
refletida nesse espelho que ilude,
mas que nos impossibilita de qualquer atitude,
que nos façam fugir da realidade.
Somos uma mistura homogênea
e como as almas gêmeas,
somos de metades compostos,
que vivem sozinhos em lados opostos
do
espelho e do reflexo que nos atrai,
mas que não une e nem separa... Jamais!
Márcia
Larangeira

D’Amores (Darlene Morganti Pires) Quem eu sou? Aquela que pensa e ama. Sou poesia todo dia e a noite, sou poeta! Revelo pensamentos, dores, tristezas e lamentos, amor, desejo e paixão e muita emoção. Vivo criando sagas, dramas, enredos, emoções em meus escritos. Apreciando as estrelas do firmamento, descrevo a noite e a luz do luar e deixo-me levar pelas ondas do mar. Retrato a beleza das flores, escrevo no papel suas delicadas cores. Talvez eu nem seja tudo isso que acredito ser! E sem mais me aperceber, simplesmente sou...
Poema:
Expectativa
Hora
O relógio marca.
Ora
Meu cigarro queima.
Hora que passa
Ora que teima.
Olhar o relógio cansa
Os ponteiros são algemas.
Eles andam, passam...
Eu continuo na teima,
Até quando expectativa
Será minha companheira?
Até quando o relógio
marcar
Hora certa
Hora e meia.
D’Amores

Marilis de Assis é curitibana, formada em Naturoterapia, com ênfase em Terapias Orientais, desenvolvendo o trabalho de Massoterapia, Florais e Reiki. Autora do livro Tratado de Amor Minha Biografia, sensível ao mundo espiritual, seus poemas falam de amor, magia e eternidade.
Poema:
O Cavaleiro Negro
O Cavaleiro Negro vem pela estrada
Fazendo poeira,
Sacudindo o nada
Trazendo mensagens do mundo lá fora
Libertando da “eternidade”
O viver agora!
Pássaro que voa muito
Por outras planícies
Além das montanhas
Reagindo a forças estranhas
Sorrindo depois do prazer
Tornando-se um “ser”
De luz e de sombra
Que se encanta que se assombra!
O Cavaleiro negro traz sua mensagem
Para o Ermitão
Fala do mundo novo
Diferente sensação
Mundo do bem e do mal
Do beijo na boca
Da entrega total,
A fuga para o tao
O encontro do esperado inesperado
Cavaleiro sim
Negro ou branco
Desperto!
Cavaleiro Alado!
Marilis de Assis

Eis: JoséDominggos. Tendo hoje entre as suas principais atividades: ser eternamente enamorado de sua esposa, pai, avô, e só depois advogado, jornalista, professor universitário, escritor, poeta e grande sonhador. Participa dos movimentos culturais da ex - capital do estado de Goiás, tendo sido tesoureiro do movimento pró-cidade de Goiás que conquistou o título de Patrimônio Histórico e cultural da Humanidade concedido pela UNESCO.
Poema:
Infindável Busca
Infindável Busca
Eis que
eternamente se segue,
Do sol, o nascer, até que a sua luz se nos
negue,
Para muitos, uma surpreendente
jornada,
Posto que, é o existir, desconhecida
estrada.
A ninguém, dado é, chegar ao seu
final,
Já que, por completa,
jamais ela é percorrida,
Mesmo que, por mais longa que seja a vida,
De todos, um dia, chegará o momento fatal.
Trechos muitos, faltarão a percorrer,
E quando o ocaso
ocorrer
Teria ao fim, enfim, a
busca, chegado?
O que se viveu, viveu.
Definitivamente passado
E o
futuro que não chegou
O que se
fez, fez,
Somente lembranças aos outros, ficou...
Os amores, paixões e
desejos, a cada instante,
Que cada um,
extravase então,
Que só de alegrias seja ocupado cada
coração,
Carregar,
pois, no peito, o amor,
Os prazeres
suplantando as tristezas,
Que aos dissabores
se seja indiferente,
Se desconhecido é o
logo, o ali na frente,
Do carinho, da amizade e afeto, sentir
intenso calor.
Bem aproveitemos o agora,
Já que é de,
e por Deus, o presente.
JoséDominggos

Glorianna Cunha escritora e poetisa. Nasceu no Acre, Estado que compõe a Amazônia. É membro da SLA (Sociedade Literária Acreana) e membro Da APB (Academia Poética Brasileira). É autora dos livros: Sinal de Vida em 2016 e Amor ao Som Estelar em 2017. Com participações em várias Antologias pelo Brasil entre elas: Conexão I (PR); Vozes de Aço XVIII (RJ) e Viagem Pela Escrita (RJ), é também Bacharel em Filosofia e Pós-graduada em Filosofia Política.
Poema:
Esfinge
Parece que ela não tem vida,
Estática na sua pose de majestade.
O
inexplicável acontece,
Ela não é
somente
Pedras inertes ao
tempo
No meio de um lugar a ermo.
A plena
convicção não falha,
Ela é dotada de vida
e consciência,
Chama a atenção de milhões de
seres
De todas as
épocas e nações
Para vê-la imponente naquele lugar sagrado.
Amo sem conhecer, quero conhecer mais.
Há um dito popular:
“As pedras se movem e tem vida”.
Imagine a Esfinge
Que não é
uma pedra qualquer.
Receba as mensagens que dela emanam,
Por esta e outras razões
Peregrinos como eu,
Se preparam para visitá-la
E sentir as emoções
que lhes são
peculiares.
O que tens
para me informar
Esfinge?
Sei que é uma mensagem doce e fascinante.
O que tens para me
informar Esfinge?
Saberei,
sim saberei
Quando estiver frente a frente,
Eu e você
A nos emocionar
Com os sentimentos de amor.
Glorianna Cunha

Thiago Juraski, nascido em Guarapuava em agosto de 1995, reside em Curitiba – PR desde 2016. Estudante de Artes Cênicas, músico e bailarino, passou a conhecer os encantos das palavras desde pequeno e então, dá-las intenções com melodias. Em Curitiba, teve um contato íntimo com a poesia nos Saraus Populares onde se faz crescer esta paixão pela escrita.
Poema:
É o que?
É pena lançada ao vento
Que voa na direção
Que voa na direção
Contrária ao sopro.
É luva que encaixa
É luva que encaixa
Entre os dedos
E os protege do lodo.
É nave que transpassa
E os protege do lodo.
É nave que transpassa
A
velocidade do som
E o que resta
E o que resta
É um silêncio audível.
É relógio parado
É relógio parado
Marcando um momento
Que será eternizado.
É semente crescendo,
Que será eternizado.
É semente crescendo,
Ganhando forma
E beleza.
É a vida em transformação!
É a alma em inspiração!
É um dom construído...
É o movimento...
É a rotação que move o coração.
Nada mais do que não se sabe!
Nada mais do que se é!
É o que lhe atribui
E beleza.
É a vida em transformação!
É a alma em inspiração!
É um dom construído...
É o movimento...
É a rotação que move o coração.
Nada mais do que não se sabe!
Nada mais do que se é!
É o que lhe atribui
Como verdade,
É a sensação
É a sensação
Da doce liberdade...
Thiago
Juraski

Poema:
O Pássaro da Poesia
No palco
Das estrelas cintilantes
Existe uma linda e doce dançarina
Que baila com as estrelas
brilhantes
Com saia de tule, coque e purpurina
Quando ela deseja
Se transformar em várias aves atrevidas
Ela baila com um lenço suave e transparente
Então o véu se transforma em asas coloridas
Assim ela voa entre a nuvem toda contente
Quando a bailarina
Deseja fugir de um moleque
Ela calça as suas melhores sapatilhas
Então ela dança com um gracioso leque
Espalhando, ao ar, aromas de baunilha
Quando a dançarina fica teimosa
Ela calça sapatos
de flamenco
Entre os seios, ela coloca uma rosa
Com dedicação e muito dengo
Através dos pés
Ela escreve um poema
Resolvendo qualquer tipo de problema.
Luciana do Rocio Mallon

Poema:
Comparação
Bateram à
porta.
Entrou um mendigo,
Falou que veio de longe,
Que queria apenas abrigo.
Amanheceu. Meu amigo morreu.
Meu mendigo partiu, mas com ele
Todas as minhas
dores...
Não,
não levei flores,
Porque não havia pra onde
levar.
Mendigos não têm
sepulturas,
Enfim para que? Nunca
tiveram!
Somente constroem túmulos para nobres.
Meu
amigo mendigo
Adubou a terra com as mãos quando vivo,
Agora com seu corpo quando morto.
E ali nasceram flores... Muitas
flores
As mais
belas que já vi!
Então alguém veio e as
colheu,
E as vendeu para a família do homem
Mais
rico da cidade
E em sua sepultura foram colocadas...
Todos felizes!
Felizes porque pensavam
estar perfumando
O local do falecido
rico, mas sem perceberem
Estavam mesmo felizes
era pelo mendigo
Que ali, exalava o perfume de sua alma livre,
Enquanto o outro
Sufocava-se em seu castelo de pedras.
Angela Só

Anderson Adriano Lara se fez poeta pela força da natureza e pela vontade. Crê ter nascido poeta não pelas circunstâncias, mas pela pulsação psíquica da alma. Auto se denomina o Lord Laudrian da poesia.
Poema:
Olhos do dia
Dias e dias que vejo passar sobre meus olhos...
E o que vejo sobre eles são lembranças
Que Insistem em nos mostrar repentinamente
O começo do fim...
Uma voz abissal
Soa como o fio afiado de uma espada,
Cortando com palavras rudes meus ouvidos,
Será a própria morte que chega com grande poder
Em uma hora imprevista e repentina,
Deixando meus olhos assustados como se
Contemplassem a face do adeus?
Não arranqueis de mim
A lembrança mais pura do amor
Como arrancam-se lágrimas frias
Do homem que chora
Ao plantar espinhos e colher rosas,
Rosas negras que nascem da dor.
Meu coração dilacera...
Ó!
Dilacera sem sentir
A pureza da primavera,
Pois ela passou e nada brotou!
Somente a suave chuva leve que caía
Mostrava desejos e fantasias
Ao homem insensível
Que pela vida se apaixonou
Anderson Adriano de Lara
Blog maravilhoso! Parabéns!!!
ResponderExcluirGrata Luciana! Vamos continuar semeando nosso Parnaso Poético! O Blog é um de nossos templos!
ExcluirAs portas dos sonhos , para a realidade foram abertas.
ResponderExcluirQue possamos juntos caminhar , ate o infinito.
Assim seja! Espalhando a palavra pelos quatro cantos! Um abraço!
ExcluirPoesia...ah, poesia
ResponderExcluirA poesia é um dos alimentos da alma! Bem-vinda ao nosso templo das artes!
ExcluirMuito lindooooo amei...
ResponderExcluirGrata!!! Volte sempre!
ExcluirO levante de uma geração dá-se pelo que se encontra na história, por mais isso a Antologia Parnaso Poético vem escrevendo sua história recheada de talentos e obras magníficas, criando assim uma comunidade cultural que não deixará sem pegadas essa, nossa, sempre, geração d'artes. Parabéns a esses poetas e poetisas que brilhantemente formata esse legado e mais uma vez parabéns a Silvana Mello pelo Blog e pela beleza que representa.
ResponderExcluirObrigada Osmarosman Aedo!! Juntos abrimos o templo das artes! Imensa gratidão por essa valiosa parceria, por toda troca e aprendizado diário. O livro, o Blog, os Saraus de lançamento e todos os outros meios de difusão da poesia são semeadores da palavra. Que possamos sempre semear e compartilhar a arte das letras!
ResponderExcluirQue à bênção permaneça sempre neste Templo de amor e saberes sagrados, através da poesia Parnaso possas viver...Fran Maeve. Gratidão imensa Silvana e Osmaroman. 👏👏👏👏🙏🙌🙌
ExcluirLindoooooooooooooooooooooooooooo
ResponderExcluirVolte sempre Igorrrr!! É um prazer tê-lo sempre conosco!
ExcluirLindíssimos versos numa bela declamação!! BrulhBril apresentação.
ResponderExcluirRegina, um prazer tê-la conosco! Grande abraço!
ExcluirBelíssimos textos e uma redação impressionante.
ResponderExcluirSeja sempre bem-vindo Jorge! Nosso templo poético está aberto para todos os amantes da poesia!
ExcluirParabéns, escritores e escritoras!!
ResponderExcluirQue todas as musas estejam com vocês!
Grata João por sua presença constante acompanhando a poesia dos nossos poetas! Seja sempre bem-vindo!
ExcluirSilvana e Osmarosman... Parabéns por esta iniciativa, pela dedicação e carinho de vocês. Parabéns também a todos os poetas participantes que abriljantaram a "nossa" Parnaso
ResponderExcluirGrata Márcia! O Parnaso somos todos nós que amamos a palavra! É muito bom ter um talento como o seu abrilhantando essa Antologia!
ResponderExcluirParabéns a todos pelo talento e criatividade poética.
ResponderExcluirGrata Marta! Um prazer tê-la conosco nessa caminhada poética!
ExcluirParabéns! Silvana e Osmaroman. Gratidão imensa.
ResponderExcluirNós é que agradecemos sua participação e carinho! Grande beijo.
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