Fagner Stocco
É músico compositor e apresentador do programa Relicário. Começou na música
muito cedo, e cantou em coral até seus 20 anos, e aos 24 anos começou a estudar
violão. Não demorou muito começou a compor, e tocar em alguns lugares de
Curitiba. Iniciou nos bares da capital paranaense e saraus de poesia e música.
Cantou no teatro Guaíra no Show da Paz, com o compositor Plínio Oliveira.
Atualmente faz o programa Relicário na página da Rádio Amor & Vida, via facebook,
com parceria da Wega Produtora, e com o projeto violão surrado, também da Wega
produtora.
Música: Andarilho da Estrada
Cantor e Compositor: Fagner Stocco
Vou pela
estrada, que serve pra nada
Tentando achar o jardim.
Tão misterioso quanto o abandono que tenta agir sobre mim
Contra a corrente do rio, vou tentar escapar.
De ter, e ter e ter mais.
Vivo um andarilho na pele de gente, não vou tentar explicar
A minha conduta não serve amigo, pra tentar lhe agradar.
Se não somos normais, e a estrada curvou, bem na hora certa e foi assim que te
encontrei meu amor
Sua palavra vazia, não adianta de nada.
No vale sombrio a morte é só uma escada.
No vale sombrio a morte é só uma escada
Edimar Silva
"Nasceu em Frutal (MG), em1955. Aos quatro anos,
sua família transferiu-se para Iturama, no mesmo estado. Fez ensino médio em
Lins (SP) e até o término do curso superior transitou entre Iturama e a também
mineira Uberaba, onde cursou Odontologia. Graduou-se em agosto de 1977 e
fixou residência em Brasília, onde constituiu família, reside e exerce sua
profissão. Nunca havia escrito um poema, o que começou a fazer em março de
2013, aos 57 anos. Desde então, a poesia passou a exigir necessário espaço. É instrumento
de reflexão e, também, de retribuição à vida pelo que julga ser aprendizado
útil, incluindo o obtido em busca espiritual independente de formalismo
religioso. Edimar é estudante de Teosofia há mais de 35 anos, o que confere uma
característica de espiritualidade a muitos poemas."
Poema: Açucena
Poeta: Edimar Silva
A palavra que o poema precisa deve ser uma palavra imprecisa.
O poema só tem frescor de brisa se às ideias ela não impõe divisa.
A palavra que sozinho procuro vem carregada de sentido obscuro.
Se empoleira no alto do muro, ninguém sabe seu sentido futuro.
A palavra que tenho por meta não dá a compreensão completa.
Assume obrigação que é da seta, mostra o caminho feito um profeta.
A palavra que a poesia prefere desaferrolha a porta do cárcere.
Transporta a mente a um belvedere, revela cenários e sugere.
A palavra que o poeta estima é uma palavra que fica lá em cima.
Para buscá-la o homem se anima. Palavra nobre, dá boa rima.
A palavra que vem e não algema não sei se é palavra ou teorema.
Evoca o cheiro da açucena.
Que não pode faltar ao poema.
Menina, filha, mulher, mãe,
economista, especialista em diversas áreas, mas aprendiz eterna do bem viver.
Funcionária Pública na área
de Gestão Pública do Esporte, participante de movimentos de solidariedade e
ajuda comunitária, voluntária efetiva e afetiva de grupos de ajuda em Curitiba
e Região Metropolitana.
Pupila do escrever, aprendiz
das letras, principiante no combinar das letras com memórias, paisagens,
encontros e cotidiano.
Poema: Devaneios Poéticos
Poeta: Adriana Porto
Poema: Saudades de David Carneiro (1904 - 1990).
Poeta: Arthur
Virmond de Lacerda Neto
Poema: Imortal
Poeta: Rita Delamari
Uma
reverência ao poeta
que
vive suas poesias...
Que perdura e renova
inspirando-se, noite e dia!
Em sua mente, gritam poemas,
em forma de dádiva!
Que ressoam, aos seus ouvidos...
Vêm de remotas lembranças.
Algo, que, não se define.
E, até, surreal...
Imagens, somente...
Aquela, muito antiga,
ou, um sonho atual.
Poesia, pura e simplesmente!
Curvar-se a ela...
Tornar a mente ativa.
Guardar
impressa em papeis
ou,
no velho e bom computador...
Captar
o pensamento, imortalizando-o.
Refletindo,
a sua alma,
no espelho da vida!
Estros que resistem,
ao sopro do tempo.
Salve a poesia nossa, de cada dia!
Pois, o poeta nunca morre,
a poesia viverá.
Para,
a quem fica dar guarida...
E,
num suspiro abrasador sobreviverá,
ao
infinito, eternamente!
Poema: Solidão
Poeta: Marílis de Assis
Pérolas de amor rasgado
Lençóis
de seda vermelha
Insana
noite fria
Chora
baixinho a solidão
Órfão
de amor
Segue
polindo os ladrilhos cor de rosa
Na
tarde vã de um domingo amigo
Carinhos
trocados no silêncio do aquecedor
Reza
baixinho
Agradecendo
a Deus a oportunidade de amar
Coração
aflito
Frases
de bolero
Bailarina
do minueto
Na
nascente do rio
Troca
ideias com as pedrinhas brancas
Silêncio
As
pedras falam
Ensinam
segredos milenares
Materializar
punhal de prata para cortar o mal
Recitando
versos de poeta celta
Célia Regina de Assis Gulisz
Curitibana, nascida em 07/02/1962. Professora, Pedagoga, Poeta. Normalista que se tornou Professora porque descobriu sua vocação e o seu Amor pelo Magistério. Apaixonada pela magia das palavras.
Poema: Se eu Pudesse Nascer de Novo
Poeta: Célia Regina de Assis Gulisz
Amor!
Se eu pudesse nascer de novo
Pediria que fosse para você.
Com dia e hora marcada,
Para te reconhecer.
Se eu pudesse realmente
Seria por você,
Quero mais uma chance
Para te pertencer.
Se eu pudesse nascer de novo
Queria só por você
Amor com
reencarnação
Para poder viver a ilusão
Amor combinado,
Trato feito,
Ah amor...!!
Se eu pudesse nascer de novo.
LEONIA DE OLIVEIRA
Formada em Engenharia Eletrônica pela UFPR, em
Artes Cênicas pela PUC-PR em convênio com a Fundação Teatro Guaíra, cursando, atualmente
,História pela Unicesumar. Com pós-graduação em gestão de projetos pela FAE
–Bussines Scholl . Romancista, poetisa, compositora, contista,
cronista, dramaturga, diretora teatral, roteirista. Autodidata em diversas
outras áreas do conhecimento.
Dramaturgia:
direção, produção e interpretação de:
Thanatos
(adaptado de La Maladie de La Murte de Margarithe Duras)
Thanatos
, O princípio do Prazer (texto próprio)
El,
Bafon – Uma tragédia mexicana dublada em Portugues (texto próprio)
Peça na
Kombi – Um teatro para poucos (texto Próprio)
Safo
(adaptado de Safo – Fogos de Marguerite Yourcenar)
Livros
da Autora:
-
Poemas Mínimos – Poesia
-
Guia Prático do Pior Vendedor do Mundo – Não Ficção – Técnicas de Venda
-
O Fio de Ariadne – Dramaturgia
-
Astrolábio – Song Lyrics – letras de música
-
Trigo - Poesia
-
Atlântida, A Viagem... – Ficção histórico-científica
-
Diário da Menina Sem Mar – Romance psicológico
-
2 Contos Patológicos – Contos
-
O Desaparecimento da Dra. Sun – Ficção histórico-científica
-
Madrugada de Quase Noite em Teimosia – Romance
-
Guerra – ficção
-As
Epístolas de Ana – Ficção científica
COMPOSIÇÕES GRAVADAS:
COMO
LETRISTA PARCERIA COM LIMA JUNIOR: Esperando Chegar; Você me namora; Cristal; Hoje
tem Forró; Valsa dos Casais; A Musa;
Paredes; Engano; Vontade que Ela Volte; Coração de Veludo, ; Viagem; Mel; Direito de Resposta;
Mulher de Iansã, Senhor de Xangô; Xote dos Moços; Na ponta dos Dedos;Vaso
Grego; Essência; Sem fim; Cereja; As Rivais; Do teu pro meu; Meu Amante; A Flor
e o Capim; Coração de Bom Conselho; Flor Devassa; Intimo e Pessoal; Enquanto
não passa a mágoa; Amor sem Falsidade.
COMO
LETRISTA JUNTO A MARCELO ZARSKE: Estupidez da Flor
MELODIA
E LETRA: A Peleja de Damasceno contra a noite Horripilante; Amarras; As linhas
que ela Tece; Bange; Bolero Blues; Carne de Pescoço; Certamente; Chuva em
Olinda; De & Dinha; E se Der; Exílio; Flor de Querer Bem; Menina do Início
do Mundo; Minha Vez de Amar; Nascente; Não Chegasse Perto Não; ; Viagem; Mel;
No começo foi Bonito; No Meio da Coragem;Olhos de Cão Azul; On Line; Plumagem;
Quando o Amor é Leve; Samba do Quebra Nozes; Valeu. Valsa Difusa; Vendaval;
Você Diz; Pequena Valsa de Alguns Amantes.
EP’S
LANÇADOS: Leonia Oliveira e Lima Junior (novembro de 20)
Canais
da artista:
Youtube:
https://www.youtube.com/channel/UCoCKPJTuWCz5TmgyRNmy5tg
Spotify:
https://open.spotify.com/artist/4zGZsPsnCJiEnCLmY5fhaR?si=2ZdrnQZlQcaYHhPVM5YFWA
Deezer: https://deezer.page.link/2M7HNjb3DPYkspMu9
LIMA JÚNIOR
Cantor e compositor, Mineiro de Almenara MG no vale do Jequitinhonha. Estudou Harmonia na escola musical de Minas de Milton Nascimento. Premiado nos melhores festivais do Brasil, a saber: Avaré São Paulo..segundo lugar, bicampeão do Festivale..festa da cultura do vale do Jequitinhonha MG, Uberlândia - primeiro lugar. E várias cidades de Minas como Ouro Preto, Turmalina, Salinas, Além de Salvador/BA. Maceio/Al, etc.
Músicas
de sua autoria já foram gravadas por Banda Falamansa, Saulo Laranjeira, Rubinho
do Vale, Jackson Antunes, Carlos Farias, Estakazero, Flor Serena e Trio
Jerimum, com participações de Dominguinhos.
Os críticos o consideram um dos mais criativos compositores do Vale do Jequitinhonha
Discografia:
· Fina
Flor(1998)
· Xamã(2000)
· Um Beija Flor me Avisou(2008)
· Bordados (2018). (produzido por Doca Rolim, guitarrista do Skank e pelo Maestro Luciano PP).
Canção: Você me Namora
Letra: Leonia de Oliveira (25.09.2020)
Melodia e Voz: Lima Júnior
Da gota que brota a beleza da pérola
Sinto fluindo teu gosto de amora.
Onde estás? Porque estás amarrada
A cavalos marinhos?
Como tubarões descobriram teu ninho?
Para te proteger
construí recifes
E piscinas marinhas para você se banhar.
Levantei o nível do mar
Para que nada te pudesse alcançar
Este é meu jeito de te proteger
Para o seu descanso e um
Por de sol cor de vinho vem
Te fazer dormir.
Amo-te como a rocha ama a areia
E leva séculos para descobrir.
E as montanhas fazem sombra pra te refrescar.
Mas eu não tenho pressa
Ancorada em meu diamante
Vendo você passear com os golfinhos.
Da gota que brota a beleza da pérola
Sinto fluindo teu gosto de amora.
E você me namora
Cavalos marinhos cavalgando pérolas
Um gosto de amora na água do mar.
JOEMA CARVALHO
Curitiba – PR. Engenheira florestal, doutora, autora do livro Luas & Hormônios, selecionado e
editado pela Secretaria do Estado da Cultura (2010). Colunista do Observatório
de Comunicação Institucional e do Portal Mhario Lincoln Brasil. Organizadora do
eBook Tuíra. Participação em coletâneas: Conexão
IV (Nogue Editora, 2018); Literarte
celebra a Região Sul, coletânea da Associação Internacional de Escritores e
Artistas (2019); Parnaso Poético III
(2019); Por que Somos Mulheres,
antologia digital – poesia (Selo Editorial da Revista Ser MulherArte, 2020) e
coletânea do Mulherio das Letras, Portugal, 2020.
Poema: Deusa
Poeta: Joema Carvalho
Uma
deusa expressa sua existência à toa
Aos
olhos de quem está atento
Uma
deusa se manifesta
Dependendo
das circunstâncias
Uma
deusa ou várias
Em
toda mulher presente
Uma
deusa joga seu véu a quem a merece
Uma
deusa transita através do sutil
Ganha
e perde independente da sua ferida
Levita
a dor
Transcende
os fatos
Desconsidera
detalhes
Uma
deusa sede quando quer
É
dura se fizer sentido
E
não se incomoda
Uma
deusa libera a teia
Tece
sua pegada
Seu
aroma no prazer descontraído
De
sua natureza
Poema: A Força de uma Expressão
Poeta: Elciana Goedert (Ciça)
A palavra move o mundo quando é ideal
A palavra silencia quando é argumento
A palavra emociona quando é sentimento
A palavra agride quando é irracional
A palavra transforma quando é conhecimento
A palavra sinaliza comunicação
A palavra verbaliza agressão
A palavra, se sincera, aglomera multidão
Mas quando é enganosa, causa destruição.
Que cada palavra proferida
por mim, por você ou por uma nação
seja prenúncio de paz, destemida
Que não seja abafada por dominação
Que junta a outras traga apenas libertação
Que nos liberte da ignorância
Que nos liberte da desinformação
Que nos liberte das maldades
Que nos liberte da intolerância
Que nos liberte da opressão
Que nos liberte das desigualdades
Que nos conduza à união…
EDGARDO FERNANDO ESTRADA ARANEDA
Nascido em Chillan, Chile em 25/08/1970, reside no Brasil desde 1976
sendo naturalizado brasileiro. Formado em Medicina pela FEPAR, Curitiba PR em
1994 e em Direito pela FAJAR, Jaguariaíva PR em 2012. Pai de 2 filhos, gosta de
Artes e já atuou nas áreas de Pintura, Desenho, Teatro e principalmente a
Literatura, a qual serviu-lhe como consolo e manifestação sentimental após
grave acidente que interrompeu sua vida em 2003 e reiniciou nova identidade
espiritual.
Poema: O dia em que...
... O Super-herói chorou.
Ele podia tudo,
Ele vencia todos.
Era humanamente indestrutível.
Por isso, nunca
Alguém perguntou:
- Você está bem?
- Precisa de ajuda?
... O rico sentiu falta.
Ele tinha tudo.
Ele tinha a todos.
Era economicamente imbatível.
Por isso nunca
Alguém perguntou:
- O que você quer ganhar?
- Precisa de alguma coisa?
... O ídolo sentiu-se só.
Ele conquistava tudo,
Ele conquistava a todos.
Era preferencialmente infalível.
Por isso nunca
Alguém perguntou:
- Quer companhia?
- Você está feliz?
... As Torres Gêmeas caíram.
Elas eram maiores que tudo,
Elas comportavam a todos.
Eram estruturalmente inabaláveis.
Por isso nunca
Alguém perguntou:
- Vocês estão seguros?
- Precisam de proteção?
... O ídolo, desejado e invejado,
Caiu como as Torres Gêmeas.
Ressurgiu dos escombros, das cinzas.
Não era a Fênix,
Talvez o Hellraiser.
Não poderia ser um doente,
Um flagelado.
Um Super-herói nunca padece,
Um rico nunca precisa de algo,
Um ídolo nunca se sente vazio.
Grandes obras nunca ruem.
Seja por inveja, ou descaso,
As pessoas ignoram os supostos “fortes”.
Nada é eterno, nada é invencível.
Nenhum vilão derrotou o Super-herói.
Foi a solidão e a indiferença..
Todos pediram auxílio.
Mas ninguém estava próximo,
Quando ele chorou.
O isolamento
foi favorável,
Pois se vissem suas lágrimas,
Ninguém ofereceria um consolo,
Apenas ridicularizariam,
Diriam que ele enganou a todos
Nunca foi um Super-herói,
Foi sempre um fraco.
Jamais será nome de rua,
A homenagem será para algum
Político oportunista,
Restar-lhe-á o descaso,
A solidão, o desprezo, e infelizmente,
A ingratidão.
LAURA MONTE SERRAT
Nascida no Brasil, na primavera de 1949, em Curitiba - PR. Poeta desde muito cedo, mas apenas para os cadernos e gavetas. Assumiu esta arte no final do século 20, início do século 21, quando participou das Rodas de Poesia no Largo da Ordem e publicou artesanalmente um livreto de poemas – Saberes e Sentimentos. Hoje faz parte do Coletivo Marianas, no qual publicou Espiral Poética. Possui poemas publicados em sites e blogs, e nas antologias: Conexão, Parnaso Poético, Marianas e Mulherio das Letras de Portugal.
Obra: Humanidade
Artista: Laura Monte Serrat
No início era a mãe
O ovo, o óvulo
O coração de folhas, de frestas, de falha pede novas
laçadas
A trança da malha
A espiralada dança tece céu e terra
O mar agitado e a maré mansa
O anjo, anjo e pessoas
Quem acerta e quem erra
Quem anda, quem nada e quem voa.
Pernambucana,
Brasileira. É pianista, estudante de filosofia, escritora, poeta. Autodidata
pela Escola da Vida, tem livros de poesia prosa poética e infantis publicados
no site Amazon e Clube de Autores. Participa de antologias e concursos no
Brasil e em outros países. Membro da UBE, da Academia de Artes, Ciências e
Letras do Brasil e da Academia Mundial de Cultura e Literatura. Recebeu os
certificados de Destaque Cultural e Destaque Social 2019 pela OMDDH. É
Embaixadora da Paz e Comendadora da Justiça da Paz pela Organização Mundial dos
Defensores dos Direitos Humanos. Ama tudo que envolva artes, música e
literatura.
Poema: Flores da Alegria
Poeta: Raquel Lopes
Belas e perfumadas as flores alegram este dia de quinta-feira e já é manhã matutina
com desejos poéticos pelos cantos a me envolver por completo
Graça do amor
que sempre tive e não obtive desejos secretos
Porém
transparece nessa época infinda de minutos e sons da minha rima
Palhaço do
parque que brinca com esta arte
das rosas
vermelhas que despertam sons inimagináveis por caminhos áridos e desérticos.
Flores da
Alegria colhi para saciar o meu dia.
NATÁLIA VENTURA
Iniciei minha aventura musical no Sarau popular realizado no sítio Cercado. Apesar de ter participado de algumas bandas antes, nunca cantei. Cantar nunca foi prioridade, mas a necessidade de tocar música autoral falou mais alto. Então, me adaptei a essa realidade, as bandas acabaram e continuei com projeto solo. Continuo em construção, mas sempre focada em cantar sobre a vida.
Canção: Universo
Cantora e Compositora: Natália Ventura
Acordar de manhã
Tomar café ou chá de
hortelã
Ouvir o canto da
liberdade
Lá fora
Esperar a alma
Que às vezes chora
Às vezes chora
Silenciar também é
bom
Para fazer um verso
ou canção
Se inspirar em
Drummond
Em um segundo tudo
vira poesia
É metamórfico
E às vezes dói mas é
compensatório e no fim traz paz
E haverá quem sabe no
fim o amor
Pra mim ou pra você
É fácil de me
encontrar
Eu moro bem aqui
No universo que eu
construí
Com tudo que me faz
feliz
E se quiser me
visitar
É só me ligar
Porque aqui o amor
não falta.
Lucas
da Paz começou a estudar música aos 12 anos de idade. Seu primeiro instrumento
foi o violão, teve como inspiração Arlindo Leandro da Silva que tocava violão
para as crianças do projeto Casa de Apoio Irmã Sheila. Aos 14 anos entrou na
Guarda Mirim do Paraná, onde fez parte da banda Marcial da Guarda Mirim por 3
anos, tocando trombone e trompete. Com 17 anos participou do projeto Centro
Volvo Ambiental, onde foi direcionado para o violoncelo. Seus professores foram
Estela de Castro e Claudiney Lima, sendo Claudiney o mentor responsável por direcioná-lo
nos caminhos da Arte. Atualmente Lucas é professor de música e
multi-instrumentista, além de trabalhar profissionalmente como
músico-terapeuta, trazendo à beleza da música a vida de outras pessoas.
Música: Hallelujah
Intérprete: Lucas da Paz
REGINA MADEIRA
Brasileira, nascida
no interior do Rio de Janeiro, casada, professora aposentada e escritora por
escolha.
Vive a vida entre versos, imagens e
contos. Sua inspiração vem do Divino e de sua fé em Deus que é inabalável.
Gosta de ler, escrever e fazer amigos.
Sua primeira Antologia de Contos foi
publicada na Bienal do Rio de Janeiro, no ano de 2019. Já participou de outras
antologias de poemas. E agora, ela sabe onde se encaixa, que é levando estas
histórias a seus leitores.
OUTONAL SINFONIA
Autora: Regina Madeira - 30/04/2020
Violinos tocam uma
encantada sinfonia.
As folhas dançam
enoveladas pelo vento.
Pessoas andam
voltadas para o pensamento.
E nem percebem essa
tão bela sinfonia.
As folhas loucas
são espalhadas pelo chão.
Ninguém se importa
se têm ou não seus sentimentos.
Que são guardados
não revelados pelo tempo.
Em cada cofre
sagrado do seu coração.
Folhas aplaudem
enquanto olham os passantes.
Tão distraídos
preocupados com o intento.
Olhos chorosos
deixam visor nevoento.
Entristecidos na
despedida dos amantes.
Folhas caídas em
tom vermelho nacarado.
São recolhidas,
metamorfose em linimento.
Tiram as dores co'a
força útil do unguento.
Finda a estação e o
mal então foi superado.
Paranaense de Curitiba, nascido em dois de outubro de 1963.
Biólogo, escritor, músico e professor da rede pública do estado do Paraná.
É fundador
da Confraria de Letras e Música – COLEMUS e integrante da Banda Balbúrdia
Sonora.
Foi
agraciado com os títulos “Pergaminho de Ouro” e “Companheiro Paul Harris”.
Tem
composições em vários estilos musicais e poesias publicadas em coletâneas.
Atualmente
reside em São José dos Pinhais-PR.
O
POETA E A PLANTA
Autor: Gério
Kaminski
O
poeta é quase uma planta.
Raízes
tensas grudam no solo fértil para sorver vogais e consoantes.
Seus
versos se transformam em seiva – a elaborada – doce e farta.
É
pólen lançado numa aventura anemófila.
É
carona de alteza melífera que fecunda estilos e verticilos.
Na
latência da semente, rompe o tegumento para se fazer broto.
Resiste,
cresce, floresce e segue seu ciclo vital e literário.
A
planta é quase um poeta.
Ao
sol, exala o ar vital de ânimo que pulsa existências.
Sob
a lua, encanta e excita, num ritual de magia e de paixão.
É a
massa de celulose que se deixa riscar em lâminas paginadas.
Seu
fruto maduro é convite ao prazer de um orgasmo floral.
Sua
clorofila é uma usina de energia e de alegria.
Gotas
vertem de glândulas vegetais de íris verdes sedutoras.
Enfim, tudo se faz vital.
Floema,
xilema e poema.
ELIZIA FÊNIX
Mãe de dois filhos autistas. É catarinense e reside em Curitiba a mais
de 53 anos. Biógrafa. Autora de três livros: Assédio Moral nas Relações de
Trabalho, Estante das Primeiras Leituras da Família e Menina da Roça. Biógrafa,
Ativista Neuroeducação. Inclusão escolar. Agente Mediadora de Leitura.
PROFESSORA ROMILDA
Autora: Elizia Fênix
VERA LÚCIA CORDEIRO
Natural de Curitiba – PR
Acadêmica da AVIPAF cadeira nº15 – Patrono Fernando Pessoa.
Escritora, arte educadora, poetisa, narradora de textos,
dubladora e compositora.
Poemas publicados nas revistas Fênix e Logos de Portugal e
livro El Cusco – Chile.
Homenageada diversas vezes com Troféus, diplomas e
certificados pela Câmara Municipal de Curitiba, SESC e revista FECOMÉRCIO.
NÃO SE APAGOU A CHAMA
Letra: Vera Lúcia Cordeiro
Música: Vera Lúcia Cordeiro
É inútil sentir
Sei que vais descobrir
Basta olhar para os meus
olhos
Não adianta dizer
Não quero mais te ver, não
consigo
Um amor não se apaga
Ele apenas adormece
Quando surge a grande
mágoa
O coração se entristece
E o corpo padece, sente
medo
Não se pode guardar
Dentro d’alma que ama um
segredo.
Não se apagou a chama
De um amor tão imenso como
o nosso
Nós dois longe um do outro
Estamos incompletos somos
só metade
Por isto meu amor
Esqueçamos de tudo unamos
nossas vidas
Deixes de lado o orgulho e
a vaidade ferida
Vens comigo
Vens comigo
Vens comigo
Meu amor.
LIRA AGIBERT
Nasceu em Prudentópolis(PR), 1944
Graduada em Magistério Superior (UEPG), Universidade
Estadual de Ponta Grossa, Educação Infantil, Instituto de Educação Professor Erasmo Pilotto, Pós graduada Especialista em Espaço Escolar
e Seus Gestores(CAEDRHS)-Grupo
Avançado de Especialização e Desenvolvimento de Recursos Humanos.
Iniciou sua carreira entre os pioneiros na área da alfabetização
Municipal, como Professora Estadual do Ensino Primário, passando ao magistério
complementar nas áreas da Arte, Desenho, Música, Geografia e Puericultura para
adolescentes no Ginásio Estadual de Salto do Lontra PR (sudoeste).
Aposentada com 33 anos de magistério, escritora, cantora lírica, poetisa
e artista plástica, atuou como Membro Conselheiro da
Cultura, na área de Literatura em
Colombo PR.
Atua como Membro da Comissão de Promoção da Literatura Paranaense do Centro de Letras do
Paraná Curitiba- PR.
Obras: Memórias
de VIRKA- 2014, Domingo, a Pipa e o Vento 2015, O Enigma do Talismã de Madrepérola- 2016, Entre as Paralelas do
Arco- íris- 2017, A Cadeira de Valmor- 2018, Sob a Luz dos Vaga- Lumes- 2020.
Participante da Coletânea CURITIBA PLURAL e CRONISTAS DO CENTRO DE
LETRAS DO PARANÁ - 2019, da Antologias
Conexão II – 2016 e Parnaso Poético III 2019.
OBRA
DE LIRA AGIBERT MOSTRADA NO VÍDEO
ARTISTA
PLÁSTICA- LIRA AGIBERT
OBRA
- MARINA AO POR DO SOL
PINTURA
CONTEMPORÂNEA
PAISAGEM
A ÓLEO SOBRE TELA
COM
FACA DE TEXTURA ESPATULADA
MEDINDO
100 X 50 cm
Que delícia de viagem entre formas cores e versos.
ResponderExcluirBelíssimo e expressivo trabalho. Parabéns!!! Abraços carinhosos.
ResponderExcluirRealmente é um lindo presente esta homenagem feita por tão conceituados artistas, poetas, jornalista. Aos escritores do calibre de OsmarOsmam Aedo & Silvana Mello - Coordenadores das Antologias Parnaso Poético,
ResponderExcluirIntegrantes da International Writers Artists Association - IWA e Acadêmicos da Academia Poética Brasileira - APB , o meu mais profundo agradecimento. Abraço.
Obrigada querida Lira! Você enriquece o Parnaso!
ExcluirAdorei o passeio pelas cores ao som de um suave fundo musical! Foi mágico! Parabéns
ResponderExcluirObrigada pela visita! Mande seu trabalho também! Beijos.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMùsica e poesias e arte são interligadas viva os poetas e a arte.
ResponderExcluirMaravilhoso, parabéns!👏👏
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